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Antigamente...
No Egito, o pão
também servia para pagar salários: um dia de trabalho valia três pães e dois
vasos grandes de cerveja.
Na Europa, passou a ser costume,
as mães darem para as filhas que se casavam, um pouco de sua massa de pão,
por achar que, assim, elas fariam um pão tão gostoso quanto o delas!
Ao longo da história, a posição
social de uma pessoa podia ser discernida pela cor do pão que ela consumia.
Pão escuro representava baixa posição social, enquanto pão branco, alta
posição social. É porque o processo de refino da farinha branca era muito
mais caro. Atualmente, ocorre o contrário: os pães escuros são mais caros e,
por vezes, mais apreciados por causa de seu valor nutritivo.
Às vésperas da Revolução
Francesa, Maria Antonieta, rainha da França, foi informada de que o povo
passava fome: “Eles não têm pão, Alteza”. Ao que ela respondeu: “Se não tem
pão, que comam brioches”. Não se sabe se o diálogo realmente aconteceu, mas
a frase, de fato, ficou famosa. Já a rainha teve a cabeça cortada na
guilhotina!
Para os cristãos, o pão
simboliza o corpo de Cristo. Na oração do “Pai-nosso” é pedido a Deus “o pão
nosso de cada dia nos dai hoje”. |